Dor
que constrange
ao
nada remete
entorpece min'alma
faz
dormir meus sonhos e
me
embala em noites frias,
intermináveis
Eu
já sei que não quero ser morte
mas
quero caçar a vida
Quisera ser dia minha noite
de raios límpidos iluminar
recantos
expulsar o inespulsável
que “senhor”
ostenta título de
propriedade
Eu já sei que não quero ser
morte
mas quero caçar a vida
Quisera deste abraço
de longos braços
livre ser e prender.
Se possível fosse,
tão só não seria
contar estrelas
contar grãos de areia
e gozar na praia de sonhos
poéticos
Eu já sei que não quero ser
morte
mas quero caçar a vida
que,
se esconde
apenas brinca,
entre marés
que sobem e descem
recuam e avançam
impertinentes ondas,
idas e vindas do coração
alimentam minha
dor.
Comentário de Rosa Edna Bulcão em 7 novembro 2011 às 16:05
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
Interessante tua visão poética, a fuga da morte e a luta pela vida.
Legal mesmo, bjs
Comentário de Irene Duarte em 7 novembro 2011 às 20:04
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
Olá querida amiga Vitalina!...
Vez em quando preciso me afastar um pouco, mas estou aqui para dizer que sou sua fã; seu poema além de ser bonito, é envolvente e me passa com elegância desejos de conquista das coisas e momentos em que acreditamos para ser feliz....
Beijos
Aproveito para lhe dizer que gostei muito da sua interpretação do meu texto, principalmente pela sua objetividade. Muito obrigada!.
Comentário de Tânia Maria Suzart Ribeiro em 7 novembro 2011 às 22:54
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
Sentimento, emoção e muita inspiração traduz seus versos. Parabéns pela beleza estampada nas entrelinhas.
Abraços.
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