Vitalina de Assis.
Tive que segurar-me para não demonstrar certa angústia ou tristeza,
não soube definir ao certo.
Fato é que ando meio assim, meio cá, indefinida.
Sente-se assim de vez em quando?
Mulher deve possuir um véu em alguma parte de sua essência a encobrir certos sentimentos,
e quando um vento meio descuidado e atrevido sopra,
nos desnudam por instantes.
Algumas sentem voar
e outras
recolhidas em si,
buscam um eixo pra se aprumar,
recolhem o véu, se escondem.
Já vivi meus instantes,
voei, caí,
me aprumei,
aqui e ali me escondi.
Hoje mais livre e contida,
ora voo,
ora asas insistentes, fecho
por hora
dicotomicamente
me confundo.
Belíssimo!
ResponderExcluirA nossa vida é como o mar com suas marés...
Beijos.
Quando o vento meio descuidado
ResponderExcluirE atrevido sopra forte
Meu corpo ficou quase despido
Que beleza de mulher, homem com sorte!
Naquele corpo se perder
Recebendo o seu calor
Depois do desejo a prazer
Nas braços do seu amor!
Boa quinta-feira
um beijo
Eduardo.
Realmente poético! A vida é cheia de ondas, de vai e vem...
ResponderExcluir"Á rigor."
Uma abençoada noite de quinta-feira.
Um grande abraço.
Tati.
http://tatian-esalles.blogspot.com.br/
Att.
Olá Vitalina, que tudo permaneça bem contigo!
ResponderExcluirAssim é viver, estar sempre integrado aos instantes que nos são proporcionados. Claro que este iluminado ser que conhecemos pela definição de mulher, é assim um tanto mais especial eu diria, pelas várias fazes a que ela se apresenta diante e, pela vida!
Parabéns pelo belíssimo espaço, e deixo meus agradecimentos e desejo que você e todos tenham um intenso e feliz viver, abraços e até mais!
Os voos, quanto mais audazes mais fascinantes!...
ResponderExcluirBeijos,
AL
Cada dia uma nova história podemos começar, beijo Lisette.
ResponderExcluirUn buen poema con sentimientos que también se le pueden aplicar a los hombres. Al menos yo me siento identificado en cierto modo.
ResponderExcluirObrigada por sua visita tão meiga.
ResponderExcluirSempre existirão os momentos esvoaçantes...
Beijo carinhoso.
Querida que coisa mais linda!Somos assim sonhadoras.Tudo que fazemos existe muita entrega.Encobrimos sentimentos, mas amamos muito e alçamos grandes voos.
ResponderExcluirSeja feliz! Bjs Eloah
Oi Vitalina!
ResponderExcluirAntes de mais nada, obrigada por sua simpática visita.
Lindo seu poema! Vivemos nesta dicotomia, ora nos mostramos, ora nos escondemos.
Beijinhos!
bela a condição feminina!
ResponderExcluirUm Um beijo e Paz
BShell
.
ResponderExcluirQuando a brisa levantou o
véu de suas vergonhas eu
cobri os olhos, mas deixei
a descoberto o sentimento
que tal fato provocou em
mim.
silvioafonso
Palhaço Poeta.
.
Somos dicotômicos sempre, cômicos por vezes. Labaredas seguidas por rachadas de vento. Vendaval e calmaria....mas não Maria que foi com as outras...as outras ficaram e Maria prosseguiu inventando caminhos e moinhos, como Quixote.
ResponderExcluirBj.
Olá Vitalina.
ResponderExcluirMuito obrigada pela sua simpática visita.
Gostei muito do seu poema. Ele é bem o reflexo da alma feminina, plena de momentos indefinidos. Ora se mostrando desnudando os sentimentos, ora se retraindo. Mas sempre sonhadora e romântica.
Beijinhos e volte sempre.
Janita
A eterna magia feminina onde se escondem todos os mistérios que nem ele própria sabe desvendar...
ResponderExcluirE ora voando, ora se escondendo de si e dos outros, não deixa de cada uma ser o complexo de um todo
indefinido.
E a beleza é essa: ora mais livre, ora mais contida, são as faces da mesma moeda que vale sempre um tesouro!
Um enorme abraço minha querida amiga!
Continua assim... a saberes ser mulher!
ResponderExcluirBeijos,
Oi Vitalina,
ResponderExcluirAssim é a natureza da mulher. Somos feitas de fases, como a lua. Enigmáticas ou não, libertas ou não, às vezes confusas. Talvez aí resida a magia de ser mulher.
Você retratou lindamente a a alma
feminina.
Beijo.
Vitalina, foi prazer pra mim fazer esta visita retributiva com todos os agradecimentos.
ResponderExcluirSeu blog é bem bonito e traz textos interessantes, como este que mostra sua interpretação pessoal do fenômeno feminilidade com base na própria.
"Mulher deve ter um véu..."
Nosso diálogo interblogal está aberto e, por mim, pode prosseguir indefinidamente.
Sabe, essa é uma teoria que se encaixa perfeitamente com o que ando sentido ultimamente. Essa do véu. Tem horas que estou tão sei lá, sem nada em específico e tem horas que tudo resolve vir duma vez!
ResponderExcluirTento aprender a lidar com isso, posso dizer que estou controlando melhor, mas totalmente, acho impossivel. rs
Beijos.
Lindas,
ResponderExcluir(você e a poesia)
Quero falar com as duas:
Afinal, vejo claramente a sua criação (da Vitalina) criar vida (a poesia).
Parabéns!!
Você, Vitalina, é uma Poetisa Mãe"!
Seus frutos são deliciosos!
Inspiradores!!
Beijos!
Soninha
Excelente definição de mulher. Lindo poema.beijos
ResponderExcluirA vida e os questionamentos que nos traz. Ora pendemos para um lado, ora para o inverso. Por mais que nos sintamos confusas, seremos sempre únicas, eis que essa dicotomia não é suficiente forte para nos repartir.
ResponderExcluirBjs.
Muito bom, você escreve bem!
ResponderExcluirUm abraçõ