Por Vitalina de Assis.
Não me solicites pressa quando tudo em mim é espera
quando tudo em mim é sangue
correndo a irrigar segredos
quando tudo em mim
pulsa desejos
que não podes sequer conter. (E eu não quero sossegar)
Não me solicites calma
não podes deter águas que se movem
livres
repudiam limites
e gozam na cara
o fogo que tem prazer em engolir. ( E eu não quero sossegar)
Tão logo venhas
aquieta-te
após romperes tu também
com teus limites. (E eu não quero sossegar e me obrigas)
Lindo querida! O corpo e o coração são cúmplices neste querer e nesta doação.Escrevestes lindamente.Encantei-me.
ResponderExcluirBjs Eloah
Os alentejanos tinham vagar
ResponderExcluirO Adão tinha pressa
Por isso perdeu o lugar
Respondeu a Eva!
Não foi para despistar
Nem segredos esconder
Me lembrei de o comentar
Depois deste lindo poema ler!
Boa quinta-feira,
Um beijo
Eduardo.
...depois novo parágrafo
ResponderExcluirou mais duas palavras
pra iniciar as reticências...
beijo
Não há pressas mas o tempo urge!
ResponderExcluirO amor... sempre o amor lindo!
Belo poema.
ResponderExcluirAdorei!
Um beijinho
Belíssimo!
ResponderExcluirBeijos e bom fim de semana.
O gozo é alento para corações descompassados.
ResponderExcluirUm beijo
Muito bonito mesmo. beijinhos
ResponderExcluirComentário de Luiz Mário da Costa em 17 abril 2012 às 13:55
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
- eu também não rsrs. Se sua poesia tivesse asas já estaria na minha montanha, aliás, desculpe, qual poesia não tem asas, viaja o mundo inteiro e retorna sã. Decorre que seu poema tem asas especiais feito asas de águia, aí pode vir tempestade, terremoto, maremoto, tsunami; que jamais abalará a estrutura dos teus vocábulos: "não podes deter águas que se movem/livres/repudiam limites" versos dotado de maestria. Linda poetisa, que ao universo encanta com sua alegria e seu versar, feito encíclicas de poemas e mais poemas e mais poemas.
Mário Bróis...