Por Vitalina de Assis.
O que acontece quando de repente, a
Felicidade nos visita? E mais, quando trás consigo um amor atrelado e a
esperança de que finalmente, o amor nos encontrou? E quando este amor, nada
indiferente, sinaliza dias melhores e parece varrer do seu universo a solidão? Ecoas:
- agora sim visualizo o amor... está para mim, assim como os dias estão para o
amanhecer. Busco na memória dias sofridos, solidão angustiante e o momento exato, em
que os céus bradam em alto e bom som em sintonia com o coração universal: -
findo seus dias maus e te mergulho em tranquilas águas, te levo ao porto,
faço-te repousar.
Então o
silêncio se impõe. Hei de findar esta história, pontuar o desinteresse e por fim
calar o outro que ainda fala e sente. É este o caminho correto a se trilhar?
Caberá ao silêncio uma responsabilidade tão absurda? Não! O silêncio sabe ser
mudo, indiferente, cruel, desumano, mas pode ser uma dádiva ao ocultar as
palavras. Eu sei o que é o silêncio e a
sua relevância quando tudo é grito, desordem, uma confusão que se pode tocar.
Ele é refrigero e descanso nos momentos mais gritantes. Sabe aclarar nossas
dúvidas, calar nosso medo e gentilmente enxugar nossas lágrimas. Mas nem sempre
é assim e ele não faz julgamentos, não pondera sobre as consequências, não
avalia o risco e a dor que se impõe. Quem avalia a dor do silêncio, é quem o
sente.
Morrestes teu amor. Foi sepultado há
horas e você insiste em falar com ele, imagina ouvir sua voz, deseja
tocá-lo e dizer que o ama, que ele representa seu mundo, aliás, você nem sabia
que ele tinha tanta relevância. As cores que admirava nas flores e folhas é
como se tivessem sido filtradas momentaneamente por sua retina que fechou-se para sempre
e as tornavam, especialmente coloridas. E agora? Que "descolor" é este
que enxergas em todas as coisas? Que sol sem esplendor é este que insiste em
invadir seu quarto? Onde está o brilho quente de seus raios? E este oxigênio
que entra por suas narinas e que trás um odor e um peso que te faz prender a
respiração? Não quero prender, desejo soltar todo este ar, esvaziar e nunca
mais encher minha vida de luz e cor. E o amanhã? O que é o amanhã para este
hoje que não se nomeia dia? Que não é noite ou madrugada, que sequer é um tempo
em horas, minutos, segundos? Congelou. Gelo, pedra, iceberg, Polo norte, Polo
sul, geleiras imensas em minha alma cobrem o céu. Céu? O que é o céu? Que cor
possuía até então? Que encantos e esperanças traziam? Estava sobre mim seu
firmamento?
Sob meus pés se esconde agora. Meus
pés. Para onde me levará estes passos que não consigo dar? Olho e contemplo sua
inércia, não desejam ir, não desejam vir. Desejam morrer. Quem sabe se
morressem meus pés, encontraria descanso o corpo que deseja caminhar, mas não
sabe para onde ir, onde pousar, onde encontrar abrigo. Minha alma também chora.
Desespera uma angústia que agora se estende como um firmamento sobre mim, como
um manto que pelas bordas sinto cair levemente, sufocante, pesado.
Pareceu-me um sensível véu transparente, pareceu-me. Um dia um deles brincou de
seduzir. Branco, leve, esvoaçante, translúcido. Encobria, mas deixava exposta
uma nudez sem pecado, uma nudez feliz, uma nudez que envolvia e permeava todo o
recinto. Não era o silêncio a envolver, não era uma presença neblina que chega
e se vai tão imperceptível como veio. Era som. Vibrava por todo o corpo, ecoava
por paredes mudas que silenciavam ainda mais. Não ousavam proferir
ruídos. Desejavam ouvir, conhecer segredos e guardá-los como se guarda a alma.
Um dia soube a alma guardar um segredo. Um dia soube o segredo guardar-se. Um dia soube o segredo revelar-se, e quando aprende a se expor, o faz em ânsias de desconforto. Desconfio que fecunda a vingança em seu ventre, que concebida, há de nascer a todo custo. Há de crescer em todo o tempo. Há de vingar em sua essência, silenciosamente. Vingou o segredo. Expôs uma inverdade agora nua e vulnerável. Deixou-se captar por lentes. Tornou-se refém e como refém, o que poderia esperar entre grades? Fora esquecido, abandonado. Existiu um dia de fato? Foram sonhos que evadiram do mundo onírico e fingiram realidade. Despertou. Fluiu como uma fumaça tênue, porém vigorosa. Uma fragilidade ousada e caprichosa. É um quarto que te esconde? Um batom que contraria o bom senso? Um recinto que nina seus pesadelos e humilha em uma proporção absurda? Ou o quarto não te cabe mais, o batom está fora de alcance e o recinto, esquecido foi. A retina revela a imagem que gravou. Desejou ser a porta, o batom, o piso frio. Nem um, nem aquele, nem o outro.
Um dia soube a alma guardar um segredo. Um dia soube o segredo guardar-se. Um dia soube o segredo revelar-se, e quando aprende a se expor, o faz em ânsias de desconforto. Desconfio que fecunda a vingança em seu ventre, que concebida, há de nascer a todo custo. Há de crescer em todo o tempo. Há de vingar em sua essência, silenciosamente. Vingou o segredo. Expôs uma inverdade agora nua e vulnerável. Deixou-se captar por lentes. Tornou-se refém e como refém, o que poderia esperar entre grades? Fora esquecido, abandonado. Existiu um dia de fato? Foram sonhos que evadiram do mundo onírico e fingiram realidade. Despertou. Fluiu como uma fumaça tênue, porém vigorosa. Uma fragilidade ousada e caprichosa. É um quarto que te esconde? Um batom que contraria o bom senso? Um recinto que nina seus pesadelos e humilha em uma proporção absurda? Ou o quarto não te cabe mais, o batom está fora de alcance e o recinto, esquecido foi. A retina revela a imagem que gravou. Desejou ser a porta, o batom, o piso frio. Nem um, nem aquele, nem o outro.
Frio e requintado, trabalho
artesanal, madeira especial, e chaves, muitas delas a garantir que não fujas.
Pode por acaso fugir uma casa vazia? Uma casa cheia há de fugir quando queira.
Parece-lhe a mesma de dias idos? Fugiu e roubou-lhe o conforto da boa
acolhida? Roubou-lhe a segurança do teu chão? Roubou-lhe a familiaridade e o
calor diário em noites frias e a boa brisa em dias quentes? Não a reconhece
em seus contornos e mobília? Não te acolhe o teu quarto? Fria a tua cama.
Frio o teu chão. Vazio te conjuga.
O silêncio
não faz o efeito que se deseja. Ausentar-se, tão pouco. Evoluíram-se todas as
coisas, imaginas, mas nada evoluiu como pensas. Regressou no tempo. Um portal
te encontrou. Por ele entrou e de costas caminhas. Caranguejo para trás e para
os lados esconde e reaparece. Tão previsível e dono do seu mover, seu desengano
rabiscas na areia e ondas livres, em pleno exercício de desfazer aleatoriamente,
apagam seus traços.
Não me esqueça é um grito. Tudo
faz para ficar na memória. O que desejo? Sentir-me acolhido e quanto mais me
sinto, mais desejo punir. Ou acordas pela manhã refeito, feliz porque se fora a
noite má e o dia, pequeno seria para conjugar o desprezo? Pensei virar a
mesa. Vai embora prenda sua. Presa sua, carangueja, volta atrás, anda para os
lados, não sabe o que fazer. Possui a resposta quem sequer, formulou uma
pergunta? Indaga meu ser que sabe onde procurá-la, mas não importa mais.
Belíssimo momento querida amiga, cativante do princípio ao fim, muitos beijinhos no coração felicidades
ResponderExcluirOi Emanuel.
ExcluirMuito obrigada. Excelente semana para você.
Felicidades.
Olá, lindo texto que me puxa para dentro dele, cada palavra do mesmo, cativa-me.
ResponderExcluirFeliz fim de semana,
AG
Olá Existe Sempre Um Lugar.
ExcluirMuito obrigada por seu comentário. Excelente semana para você.
Felicidades.
Oi Vitalina.
ResponderExcluirQue texto mais lindo, denso e envolvente. É como bem disse o Existe Sempre Um Lugar, teu texto nos faz mergulhar dentro dele e encontrarmos a nós mesmos, aqui ou ali. Me senti integrada e pude repensar algumas coisas dentro de mim.
Sou encantada com sua maneira de escrever. Adorei a imagem que não é estática, assim como não são as suas palavras.
Parabéns! Espero ter feito um comentário a altura e espero ler muitos e muitos comentários neste texto, pois eles nos ajudam a compreender mais.
Bjs.
Oi Lara.
ExcluirMuito obrigada por tão gentil comentário. Fico feliz que o meu texto tenha te convidado a visitar recantos de si mesma para encontrar ressonâncias. Mergulhar nos sentimentos e deixar se levar por reflexões saudáveis, há de ser o propósito das palavras.
Muito obrigada.
Bjs.
Há sempre alguma 'transparência' em nossa vida que nos aquieta os passos por momentos (mais ou menos longos). Importa conseguir ver a luz para lá de qualquer neblina.
ResponderExcluirBjs
Oi Fá menor.
ExcluirAs transparências estão ao lado, prontas para expor este ou aquele sentimento já elaborado, ou mesmo fingir encobri-los. A nós cabe ficar atentos e perceber seus intentos.
Muito obrigada. Boa semana.
Bjs.
Que texto encantador, parabéns!
ResponderExcluirO silêncio que ora apazigua ora esconde a dor, que bem retratado!
Obrigada pela visita e pelas suas palavras lá no meu blogue.
Beijinho
Oi Rita Norte.
ExcluirÉ isto, o silêncio tem destas coisas, apaziguar ou esconder a dor, outras vezes, silenciosamente cria sua próprias dores e as lança sobre nós. Entretanto, não há silêncio que persista para sempre, suas palavras ecoam mesmo na ausência da sonoridade.
Muito obrigada por seu comentário.
Bjs.
Oii!! Vi o seu blog e gostei bastante, que belo texto e que palavras marcantes, a composição foi belíssima!! Sucesso pra vc, bom fim de semana!!!
ResponderExcluirOi Vanessa.
ExcluirMuito obrigada por seu comentário. Sinta-se em casa.
Felicidades.
Bjs.
Belas imagens!
ResponderExcluirSe a felicidade chega, abre-se... Embora percalços a acompanhem...
Por vezes, a solidão é um estar entre muitos, mas não sentir-se entre.
Adorei viajar por aqui!
Beijos =)
Olá Nadine Granad.
ExcluirA felicidade chega e escancara as portas, ainda que seja de imediato percebida. Muitas vezes, nossos olhos não conseguem conceber sua presença e só nos damos conta, quando avistamos-lhe as costas, aí lamentamos.
A vida é generosa e as oportunidades são várias. Há de se aprender com certeza.
Bjs. Sinta-se à vontade para viajar por aqui.
Belíssimo texto! Gosto de texto que faz a gente indagar, refletir e perceber em cada palavra um sentimento pulsando sem parar. O teu testo tem tudo isso. Tenha uma ótima semana. Beijinhos estalados...
ResponderExcluirOi Aline.
ExcluirMuito obrigada por seu comentário, fico feliz por sua percepção e espero que transite mais por aqui. Sinta-se à vontade.
Bjs.
Um texto muito intenso e muito denso. É um silêncio gritado. E nada altera a transparência dos inúmeros véus que o resguardam...
ResponderExcluirUma boa semana.
Beijos.
Oi Graça.
ExcluirMuito obrigada por sua presença e comentário. Tenha uma semana muito feliz.
Bjs.
Olá Vitalina.
ResponderExcluirQuantas vezes o silêncio supera a melhor forma de comunicação? Às vezes é o silêncio quem salvada; e são muitas a vezes que nos tira de situações desagradáveis. Parabéns pelo teu blog.
Um abraço.
Pedro
Olá Pedro.
ExcluirÉ verdade. Quantas e quantas vezes eu deveria ter feito do silêncio a minha voz, mas falei e falei. O ruim de se falar demasiado é que as palavras não são objetos que podemos catar, colocar em caixas e lacrar - "esquecido ou não dito, para sempre". Infelizmente continuarão ecoando e dando conta do recado, não muitas vezes, favorável.
A maturidade ou a incidência do erro e suas consequências, é que vão colocando limites no nosso muito falar, mas o que dizer de ouvidos e corações inflexíveis? Só nos resta esperar que a memória, no caso desmemória, faça-nos um favor. Amanhã daremos conta de nossa aprendizagem e certamente, seguiremos mais companheiros do silêncio.
Muito obrigada por comentar.
Abraços.
Vi, Maravilhosa amiga!
ResponderExcluirMergulhei no mar das tuas palavras e senti necessidade de correr para agarrar não sei o quê. O silencio? A revolta? A mágoa? Ah, como a vida é tão caprichosa! Como os dias são uma vezes relâmpagos , outras vezes trovões! Qual a diferença entre um e outro, se ambos nos sacodem? A beleza do ziguezaguear de um obriga.nos a recolher. O som estridente do outro, obriga.nos a pensar...Assim é a vida, umas vezes luminescente, outras estrondosamente ruidosas.
Porém, os relâmpagos desfazem as trevas densas das nuvens. Deixa-te ralhar como os trovões para que se dissipe a bruma que sempre esconde a nitidez da luz.
A beleza do teu texto é fabulosa. Deixaste navegar o pensamento à mercê da maré e quando assim é , não há silêncio que se cale. Volta para este espaço que nos uniu há tanto tempo! E que o silêncio te deixe ouvir, não trovões, mas a música celestial na pena dos amigos.
Um grande e terno abraço, Vi!
Oi Manú, minha querida amiga.
ExcluirNão imaginas a alegria que sinto em ver-te por aqui e mais por saber que ficastes às voltas com tantos sentimentos e questionamentos. É amiga, a vida é realmente caprichosa, tem seus dias de guerra e paz, e gentilmente, embora algumas vezes duvidemos desta gentileza, vai nos conduzindo dias e anos afora e cabe a nós administrarmos cada percalço, cada angústia, cada experiência e aprendizado. O interessante de tudo isto é que nos apaixonamos perdidamente por ela e não importa se são dias de trovão ou sol, não abrimos mão deste amor, até que ela resolva encerrar este relacionamento neste plano e só neste momento saberemos o que nos reservou mais adiante. A bruma aqui e ali se dissipa, deixa às claras e novamente encobre, ou ainda, não deseja mais encobrir e compreendemos as razões, o silêncio e os gritos de nossa alma.
Muito obrigada por suas palavras e por esta amizade de anos que ultrapassou este espaço e acredito piamente, que cruzaremos mares e apertaremos as mãos em um grande e terno abraço.
Bjs.
Olá, venho desejar-lhe continuação de feliz semana,
ResponderExcluirAG
Oi AG, muito obrigada. Desejo-lhe o mesmo todos os dias.
ExcluirUAU,Vitalina.. Foste fundo nesse mar de emoções e colocaste muito bem tuas palavras, sentimentos! Adorei! bjs, chica
ResponderExcluirOi Chica.
ExcluirMuito obrigada. É muito gratificante quando conseguimos expressar o que nos vai na alma.
Bjs.
Como diz a Chica, um verdadeiro mar de emoções!
ResponderExcluirSublime texto!
Bj
Oi amigo Rui.
ExcluirMuito obrigada por sua presença por aqui.
Bjs.
Agradeço sua visita ao meu blogue e o seu comentário.
ResponderExcluirLi atentamente o texto deste seu último post.
É um texto para nos levar a refletir.
Bjs.
Irene Alves
Oi Irene.
ExcluirMuito obrigada. Fique à vontade neste espaço.
Bjs.
Lindo o seu texto. O silêncio é uma dádiva que temos que aprender a usar de forma adequada para cada momento de nossas vidas.
ResponderExcluirObrigado pela sua visita.
Élys
Oi Élys.
ExcluirQuando compreendemos que o silêncio é também dadivoso em sua quietude, somos mais conscientes de nossa história e momento. Ele nos permite avaliarmos o nosso entorno e fazermos uso da sabedoria que o permeia.
Muito obrigada por seu comentário. Sinta-se em casa.
Bjs.
Olá, Vitalina, o silêncio nem sempre é de ouro, como muitos dizem. Muitas vezes é um punhal que crava cruelmente. Quantos estragos se faz com um silêncio? Uma testemunha que viu e não fala; um amor magoado; uma amiga que não diz o porquê de suas mágoas e de seu sumiço!...Um filho que ressentido que desaparece!
ResponderExcluirPor outro lado, há silêncios que beneficiam, se mostram solidários - num velório quando ficamos sentados, apenas acompanhando a amiga que sofre sem precisar dizer nada! Um sofrimento, algo que poderá destruir relacionamentos só por despeito, e um amigo fica quieto sabendo que a intenção era outra... e outras dezenas de coisas.
Muito pertinente seu texto, gostei muito.
Beijo, 'nova amiga', gostei de conhecer seu blog.
Oi Tais, nova amiga.
ExcluirMuito obrigada por seu comentário e pelo 'nova amiga'. As muitas faces do silêncio podem realmente ferir e ferir feio. Outras vezes e desta propriedade, tenho feito muito uso, é a possibilidade real de adentrarmos no nosso eu interior. Encontramos a nossa essência, somos envolvidos na sua paz e descobrimos nossas respostas.
Bjs.
O amor é transparente
ResponderExcluirIgual esse cortinado.
Parece postado ao lado
Com uma alcova à frente.
O cortinado aparente
Em campo aberto e relvado
Parece nos dar um dado
De luz que ofusca e que mente
A mim, a aberta cortina
Tem a beleza divina
De esconder dois amantes
Em alcova que a ilumina
E não mostra o que domina
O palco, escondido antes.
Lindo texto. Parabéns! Grande abraço. Laerte.
Olá Silo.
ExcluirMuito obrigada por seu poema e por seu comentário.
Um texto bem denso, que aborda várias vertentes da vida. Desde a felicidade ao silêncio, passando pela verdade, etc., etc.
ResponderExcluirExcelente, minha amiga, gostei muito.
Bom fim de semana, Vitalina.
Beijo.
Olá Jaime.
ExcluirMuito obrigada por seu comentário. Sinta-se à vontade.
Bj.
Fantástico!
ResponderExcluirr. Verdade.
Muito obrigada*
Obrigada Andreia. Sinta-se em casa.
ExcluirBjs.
OI VITALINA!
ResponderExcluirA VIDA É CAPRICHOSA E NOS VEMOS JOGADOS POR ELA, PARA LADOS QUE NEM SEMPRE SERIA DE NOSSA PREFERÊNCIA MAS, SÃO APRENDIZADOS E TODOS VALEM PARA NOSSO CRESCIMENTO E QUANDO CONSEGUIMOS FAZER DO SILÊNCIO NOSSO ALIADO, TEREMOS ENTÃO, CHEGADO A ALGUM LUGAR.
GOSTEI DE VIR ATÉ AQUI, TUAS LETRAS SÃO EXCELENTES E JÁ TE SIGO PARA PODER VOLTAR.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Olá Zilani.
ExcluirPor tamanho capricho e infinitos aprendizados, a vida nos é tão preciosa. Silenciar, estar em paz no silêncio que sofremos e emitimos é uma virtude e prêmio conquistado.
Muito obrigada por seu comentário, sinta-se em casa.
Bjs.
Olá. Vim no seu rasto, que deixou lá no Sexta. Li seu texto, que mais parece um monólogo com a própria alma. E gostei. Apesar das inúmeras interrogações. Que todos nós ~vamos fazendo ao longo da vida, quando o destino nos brinda com um assomo de felicidade, ou de infelicidade.
ResponderExcluirE como gostei, vou voltar.
Um abraço e uma boa semana
Olá Elvira.
ExcluirMuito obrigada por seu comentário. Dialogar com a alma, saber escutá-la e aprender é uma benção de Deus, não é mesmo?
Que a felicidade seja uma presença constante em nossas vidas. Sinta-se à vontade neste espaço.
Bjs.
Olá Valentina,
ResponderExcluirAgradeço a visita ao meu blog!
Você realmente desnuda a alma com seus textos. Este é especialmente contundente.
Abraço
Olá Cristiane.
ExcluirSou eu quem agradeço sua leitura e comentário. Muito obrigada.
Bjs.
O silêncio não esconde a dor porque abre as lembranças. Um texto muito belo e que aborda vertentes diversas da ausência.
ResponderExcluirAinda não retornei aos meus espaços mas lhe sou grata pela visita. Bjs.
Oi Marilene.
ResponderExcluirObrigada por passar por aqui. O silêncio tem grandes e múltiplas facetas. O nosso momento é que vai qualificá-lo.
Bjs. Volte sempre.
Vitalina a vida é feita de momentos de felicidade e tantas vezes de rotina e dor, por isso, por vezes urge silenciar o exterior e ouvir apenas a voz da alma, para superar as tempestades da vida.
ResponderExcluirExcelente texto.
Obrigado pela visita ao meu blogue.
Beijinhos
Maria
Oi Maria.
ExcluirMuito obrigada pelo comentário.
Quando aprendemos a ouvir a voz da alma, somos mais inteiros.
Bjs. Excelente semana.
Agradeço a sua visita e suas palavras.
ResponderExcluirLindo texto.
Oi Rosa.
ExcluirMuito obrigada. Uma semana de luz e inspiração para você.
Bjs.
Momentos felizes faz a vida mais leve. Sempre digo que tudo isso é a vida em movimento. Um texto com expressões profundas...
ResponderExcluirOi....
ExcluirMuito obrigada. Tenha uma semana repleta de poesias e contos.
Bjs.
Oi Vitalina.
ResponderExcluirNeste texto você foi fundo. Consegui discernir várias situações, sentimentos e uma sabedoria a transitar por aqui. Alguns sentimentos tocaram bem fundo em mim. Acho isto uma qualidade de escritora que você possui, nos envolver no texto, e como disse um comentarista acima, fui literalmente puxada para dentro dele. Excelente!
Bjs.
Roberta do Vale.