Seu pequeno corpo era uma imensidão
a colorir o verde desbotado, ressequida sombra
vermelho e preto
sobressaindo-se,
contam sua estória
Ao ordenar do vento
impossível era ficar assim
contemplativa
um detalhe
um ponto colorido a fazer diferença
Algumas vezes
impelida de um lado a outro
suas asas transparentes e pequenas
eram absolutamente fortes para um ir e vir ...
e
embora regida pela força do vento
fingia ser seu o movimento
Não submeteu-se nesta manhã
e sob ordens pessoais
aquietar-se foi seu mais absoluto querer
nada devia ao seu silêncio
mergulhou em um oceano sem fala
imóvel
nenhuma onda ousou quebrar-se em seu quieto
e silencioso mar.
Mergulhou em pensamentos
vermelho e preto
o beje
mesclando
um corpo intenso
asas transparentes,
finas,
recolhidas em sua imobilidade imperturbável.
Ontem voou sem destino
forçaram sua rota
sem o poder da escolha
deixou-se
entretanto
dizia a si mesma:
Amanhã nenhum sopro a forçar
Esperou que amanhecesse sua vontade
seu desejo de ficar por ficar
ancorar no silêncio e na ausência do vento
um ponto
vermelho e preto
mesclando suavemente o beje
em outra vida
sua presença marcou.
Olá Vitalina, e que tudo esteja bem!
ResponderExcluirPassando para ler mais este teu escrito, e admirar esta bela imagem também. Sentir nas palavras toda a tua sensibilidade e intensos sentimentos expressados, parabéns pelas belas postagens!
E também aproveito para informar que indiquei você em como disse a Lisy, um "meme" para você responder a perguntas e indicar outros amigos também.
Passa lá no sotblog para saber mais detalhes, obrigado!
E assim grato por tua amizade e visitas eu desejo que teu viver seja sempre de intensa felicidade, abraços e até mais!
às vezes tento me deixar levar..
ResponderExcluirsair da minha folhinha verde e enfrentar os ventos do dia a dia..
bjs.Sol
Comentário de Renato Baptista em 1 outubro 2012 às 19:47
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
Vermelho e preto pousado sobre a poesia, com maestria... o clímax esta aqui:
embora regida pela força do vento
fingia ser seu o movimento
Você nos brinda, a todos, com mais um belo poema nascido de um momento/imagem.
Beijo* amiga
Comentário de Wagner Marim em 2 outubro 2012 às 1:25
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
Vitalina seu poema virou um tratado, muito inspirado.
Comentário de Márcia Fernandes Vilarinho Lopes em 2 outubro 2012 às 13:24
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
E marcou em cada coração poeta! Lindo, "Vitalina". Beijos
Comentário de Mª do Rosário Nascimento Araujo em 2 outubro 2012 às 19:21
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
Uma viagem o seu poema...Nos convida a seguir com ele...Adorei!
Comentário de Luiz Mário da Costa em 16 outubro 2012 às 12:27
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
- um encanto seus escritos. É texto como esses que percebemos o manancial que reina em inspirações dentro do tua alma transposta para tua caneta tão digna de tuas belas mãos de poetisa..