Vitalina de Assis.
Meu amor comporta silêncio em sua fala,
seu olhar desassossega silenciosamente minh' alma,
seu calor queima meu prumo e faz gritar meu mundo,
enquanto o seu,
mudo e indiferente,
sempre que deseja
por minha aridez passeia
Poder-se-ia prender-se o sol em mim
árida superfície ?
incidência solar sem trégua,
abrigo raios e calor de forma ímpar,
então...
talvez...
aquele sol,
cansado de incidir aqui e ali,
decida-se por aqui
e aridez - jardim em flores,
silêncio e desassossego - finalmente nos extremos,
no centro da vencida solidão - atroada e sofreguidão
Frescor!
É preciso sabermos receber e ter tolerância quando os diferentes sóis batem à nossa porta.
ResponderExcluirMuito bonita a página poética.
Abração.
Que bonito! O poema é tão suave e doce que trouxe uma sensação primaveril em pleno inverno.
ResponderExcluirA importância que o calor humano tem para cada um de nós....
ResponderExcluirUm alerta importante num belo poema.
Beijinhos,
Vitalina, um tema bastante diferenciado e inesperado, ao meu ver!! Um alerta, dois extremos e alívio!
ResponderExcluirBom fim de semana!! Beijus,
Por onde caminhar esse amor
ResponderExcluirPelas rochas da nudez
Sentindo no corpo o frescor
Alterando o silêncio gritando talvez!
Boa segunda-feira,
um abraço
Eduardo.
Olá Vitalina, e que tudo esteja bem contigo!
ResponderExcluirMesmo o deserto tem na noite seus momentos de relaxante frescor, e que por vezes causa arrepios, assim após a calorosa agitação ao extremo, vem o frescor. E se faz necessário os dois, ainda que um ou outro chegue ao extremo!
Belo escrito, e imagem, como sempre tem sido por cá, parabéns pelo belo espaço!
E grato pelas visitas e amizade eu deixo meu abraço e desejo que você e todos tenham um viver intenso e feliz, abraços e até mais!
Querida amiga
ResponderExcluirQuando as palavras
encontram sentimentos
que fazem com que elas
encontrem seus sentidos,
nossa vida se enfeita
com as cores da esperança.
Obrigado por sua amizade.
Aluísio Cavalcante Jr.
Quem tem fé inteligente sempre a uma esperança nos momentos inesperados ♥
ResponderExcluirAmei , continue assim parabéns ! A realidade se transforma em escrita ♥
Gostei.
ResponderExcluirBom final de semana.
Um grande abraço!
some não!!!!
ResponderExcluirbeijo
Comentário de Márcia Fernandes Vilarinho Lopes em 27 junho 2012 às 22:12
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
Intenso e árido, profundo e maleável...em busca da paz...que nem sempre o amor nos traz. Lindo! Beijos
Comentário de Eduardo de Azevedo Soares em 28 junho 2012 às 22:19
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
Profunda e bela. O amor é alegria e sofrimento, mas, nos traz encantamento.
Comentário de Ingrid Caldas em 28 junho 2012 às 22:42
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
uau!..ler de quase um só fôlego..
intenso e leve ao mesmo tempo..
frescor que faz suar..
Comentário de Luciah López em 1 julho 2012 às 20:45
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
\o/________Aplaudo-te em pé! abçs,____________LL
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Comentário de Luiz Mário da Costa em 16 outubro 2012 às 12:29
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
- é no transpor dos vocábulos em primazia, que percebemos a magia de tua poesia, em enlevo de inspiração mexendo coração.
Bróis..