Por Vitalina de Assis.
Não sabia dizer o tempo sem olhar as horas,
não compreendia porque estava deitada naquele piso frio e se
sentia tão quente,
tão aquecida.
Não entendia as marcas das mãos,
do abraço,
não compreendia o gosto do beijo,
e a sua entranha
não seria capaz de descrever a intensidade com a qual fora possuída.
Entretanto,
sabia perfeitamente que o Irreal rompera como
ela,
com as fronteiras que o separava do real.
Fora possuída,
não por sonhos,
não por desejos apenas.
Encolhida? Rendida? Presa fácil?
Rendida sim,
subjugada jamais.
Sua ânsia de ser possuída despossuiu todo o recato
não houve espaço para o sóbrio, para o sensato.
O que se viu foi arroubo,
desacato,
irreverência,
despudor total...
O que era secreto,
revelou-se,
O que estava oculto,
surgiu na escuridão,
O que estava reprimido,
explodiu embebido em magia e fascínio...
E uma mulher comum,
que vivera gôzos tão inexpressivos em toda sua vida,
viu-se arrebatada em puro êxtase... Não havia limites.
Seu gozo expandiu-se
rompeu as raias do imaginário
fez tremer
e gemer toda sua carne.
Um italiano saído de um chat,
esteve ali e a fez mulher, fêmea plena.
sinônimos de felicidade...
ResponderExcluiradorei!!
beijo
É sempre um encanto passar por este blog e me deleitar com suas maravilhosas palavras!
ResponderExcluirBj
Deitada permanecia,
ResponderExcluirEnquanto o tempo passava
No piso frio e quente se sentia
O que seria, que ela pensava.
Triste sem alegria,
Talvez, fosse essa a razão
No gozo imaginaria
Ou dor em seu coração!
Desejo um noite muito feliz para você.
um abraço
Eduardo.
E que mais da vida senão o êxtase de a viver penamente?
ResponderExcluirE que mais do êxtase, no êxtase do amor?
Só o êxtase de saborear os minutos que nos guardam no silêncio das horas, em êxtases de saudades.
Mas , oh, maldição! O êxtase...instantes apenas! Mas enquanto existe...vai-se a solidão...
Lindo Vi.
Parabéns!
Grande abraço
Que poema fortíssimo!
ResponderExcluirE quanta beleza ele encerra!!
Muitos e muitos parabéns.
Lindamente versejado, belamente escrito!
ResponderExcluirAdorei!
Beijos.
Boa vindas escancaradas lá no blog \o/
ResponderExcluirE vamos ser felizes, real ou surrealmente :)
“Florescer livremente – eis minha definição de sucesso.”
Gerry Spence
Puro êxtase ...
ResponderExcluirBeijo grande !
.
ResponderExcluirO verdadeiro amigo não é o que
diz a verdade, mas o que o ou-
tro quer ouvir.
Te amo, amiga.
silvioafonso
.
Muitas vezes o "irreal" é tão real...e nos preenche de nós mesmo, de prazeres e de um sentir imenso.
ResponderExcluirVi,
ResponderExcluirSaudade!!!
É tarde e resolvi te visitar!!!
Entrei e li aquela bela poesia com a foto da mulher abraçada a si mesma, como se estivesse no ventre- assim que eu gostaria de estar!!!
Li o texto ( a poesia) Linda!!!
Tentei colocar lá meu comentário, mas não consegui. Já ia desistindo, quando esta janela se abriu!!! Sem saber de qual texto, estou escrevendo....
Já é tarde..
Preciso "nanar" , mas...
"QUE FOTO !"
"Que texto!!"
Continuo carente, mas com a alma, mais uma vez, alimentada por você!!!
BJOOOOOOOOSSSSS
Comentário de Anderson Balderrama dos Reis em 8 novembro 2011 às 17:50
ResponderExcluir(Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)
Isso que é admirável nessa casa da poesia, cada um dos poetas tem um ângulo de visão deferente e consegue ver na mesma imagem, cenas tão diferentes.
Você foi muito feliz e talentosa no seu texto.