Escolhas.
Por Vitalina de Assis.
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que fazer quando esperamos um ‘mundo’
dos amigos, família ou da vida e “nada” recebemos? (Sejamos sinceros, nada?
Nada mesmo?) Muitas de nossas ações positivas não são premiadas por um longo
período de tempo, e talvez isto ocorra para que se crie um espaço para
exercermos nossa fé, gratidão e controlarmos a ansiedade, pois ela rasga a nossa
paz se assim permitimos. Este espaço, que muitas vezes nos parece
angustiante, são “criadouros” de expectativas desafiadoras, testes de fé a nos
confrontar.
Desejamos um rápido retorno de nossos
investimentos espirituais, mas quando nos parecem demorados, a dúvida se
faz presente e então nos sentimos desapontados, sem esperança e meio perdidos.
Temos duas escolhas: podemos permitir que o desapontamento nos mantenha cativos
em caminhos duvidosos, ou nos elevamos acima destas nuvens de melancolia e
desamparo, encontrando assim, a nossa boa recompensa. Tenho ciência de que isto
pode ser uma tarefa demasiadamente difícil, mas a expectativa é uma adversária
formidável quando sabemos lidar com ela, além do que, se você souber ser
um bom pensador, e por bom pensador entenda - é aquele que sabe que os
pensamentos são sementes e se esmera por escolher as melhores. Boas sementes geram árvores frondosas e
produtivas.
O segredo para a satisfação é simplesmente
afastar nossa concentração dos resultados que almejamos, pois o fato de
esperá-los não é o aval para roermos todas as unhas. Resista aos impulsos
reativos que são respostas automatizadas diante de determinada situação, e
assim, você estará exercendo seu sagrado direito ao livre arbítrio,
ou seja, escolhendo racionalmente conduzir e não apenas ser conduzido pelas
circunstâncias. Se formos gratos ao que temos e por quem somos, as expectativas
falsas e egoístas serão eliminadas.
Compreendo que passamos por infinitas
etapas em nossas vidas e todas elas, não são aleatórias, fruto do acaso, um
descuido da sabedoria como poderia ser-nos sugerido no primeiro momento. Não
adianta responsabilizarmos os céus, as pessoas, o destino, ou ainda os
conflitantes sentimentos que nos assaltam diariamente. Lançar a culpa sobre
isto ou aquilo, este ou aquele, situações ou pessoas e acusa-los por nosso
lamentável estado mental, não melhora em nada. Nós, exatamente cada de um de nós,
somos responsáveis pelos nossos próprios sentimentos e não adianta brincarmos de
Adão e Eva no paraíso transferindo responsabilidades que são nossas. Devemos
tomar conta dos nossos pensamentos e ações, conscientes de que nada e ninguém
estão sob o nosso controle. A mente de outra pessoa pode não fazer o que
queremos e provavelmente não o fará. Só temos controle sobre a nossa própria
mente.
Às vezes nem sobre a nossa mente temos controle… Um texto muito reflexivo, que li com todo o interesse.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Profundas reflexões que nos tira da comodidade do pensar uniforme, padronizado e por que não? escravizado por conceitos e preconceitos.
ResponderExcluirGratidão!🙏
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