Todos os dias enfrentamos momentos diversos: alguns felizes e saltitantes, outros tranquilos como passos em viçosa grama e ainda outros, densa areia molhada. Nos felizes e saltitantes poucas marcas deixamos pelo caminho, pois ficamos mais nos ares do que em terra firme. Na viçosa grama, tapete divino, sentimos cócegas nos pés. Sorrimos felizes e gratos ao vê-la curvar-se reverentemente quando a tocamos. Em densa areia molhada, como se afundássemos, pesam nossas pernas e pés. Pedimos colo aos céus.
Das alegres e saltitantes, as marcas que ficam, por pouco não as perdemos em dias densos. Das que por segundos ficaram pela grama esquecemo-nos o roçar do riso, embora a gratidão nos acene timidamente. Em densa areia molhada, quase exauridos, erguidos somos por Deus. Compreendemos assim, pernas e pés hábeis.
Ao olharmos para trás visualizamos uma trilha desenhada, um traçado firme que tornou-nos não apenas fortes, mas seguros, confiantes. As marcas tornar-se-ão guia e conforto aos que por nossas trilhas vierem a transitar. (Esteja certo disto.)
De todas as lembranças guardadas e de outras tantas que teremos à nossa frente para dar abrigo, permanece a certeza de que todas elas, notas alegres ou tristes compõem a melodia da nossa vida. Entre sons e silêncios, seguir e aportar, que seja harmônico nosso existir.
e para que a harmonia seja completa,
ResponderExcluiro maestro tem que saber o tom da orquestra,
antes mesmo dela se formar..
gostei daqui
bjs.Sol
Sem dúvida, todos esses passos ajudarão a compor a música e estarão gravados na partitura
ResponderExcluirda vida.
Bjs.
...é preciso saber viver um dia de cada vez e atenta aos detalhes.
ResponderExcluirsaudades de tu.
beijao
Um barco parado no cais de espera
ResponderExcluirAmarras soltas do frio ferro
Uma gaivota adormeceu sem penas
Uma criança chora no meio do aterro
Cheio de penas amarro a alma
Uma saudade arrocha meu peito
Sou um caçador de nuvens breves
Um romântico sem ponta de jeito
Um barco de papel perdido do norte
Roseira plantada num campo de pedras nuas
Uma casa perdida da sua cidade
Um labirinto feito de mil e muitas ruas
Doce beijo
Todos os dias acrescentamos uma nota na pauta onde escrevemos a melodia da nossa vida...
ResponderExcluirBeijos,
AL
.
ResponderExcluirAh, se os contrastes não existissem...
Ah, se a tristeza não tivesse a alegria
como referência, o que seria de mim, de
ti, de nós? E a mulher, o homem, o preda-
dor e a caça, se um não existisse o que
seria do outro?
- silvioafonso aceita o Manuel, o Antô-
nio ou sei lá que nome teria o meu pre-
tendido se não existisse a doçura da
mulher para me envolver nos seus braços
e perfumar a minha face com o macio dos
seus seios? Seria um inferno, você me
diria. Seria impossível amar o feio(a)
se o encantador(a) estivesse por onde
andassem os meus pés.
silvioafonso
.
Minha querida
ResponderExcluirPassando para agradecer a visita carinhosa e as palavras...estou seguindo e passarei mais logo para ler este texto, não gosto de comentar sem ler.
Um beijinho
Sonhadora
olá querida!
ResponderExcluirmaravilhoso,perfeito...!
"De todas as lembranças guardadas e de outras tantas que teremos à nossa frente para dar abrigo, permanece a certeza de que todas elas, notas alegres ou tristes compõem a melodia da nossa vida. Entre sons e silêncios, seguir e aportar, que seja harmônico nosso existir."
levo comigo essas ricas e sabias palavras!
parabéns!
PS:obrigado pela visita e desculpa
pela ausências mas retomei alguns projetos guardado.
.
ResponderExcluirContinuo gritando na beira deste
precipício. Gosto de sentir o vento
lambendo a minha cara e este cheiro
de perigo, da morte brincando comi-
go. A tensão que agita o meu peito
ensurdece o meu grito só pra ninguém,
além de ti, me ouvir, me escutar cho-
ramingando a tua ausência.
silvioafonso
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Vi!
ResponderExcluirComo assim, eu não ter lido esse texto? Como assim eu não ter comentado? PERFEITO!
"Entre sons e silêncios, seguir e aportar, que seja harmônico nosso existir." Esse é o meu desejo, sempre! Que a melodia apesar das notas tristes faça bem aos meus sentidos.
E a vida o que é além dessa alternância de sons e silêncios? Eu descobri, de uma forma solitária, que não há nada que exista aqui ou em qualquer lugar sem a coexistência - nem sempre pacífica, é verdade - dos contrários. Só assim conseguimos conhecer as alegrias e as tristezas.
Amo tudo aqui!
Beijos nossos, querida amiga!
Hola querida amiga keka.
ResponderExcluirTenho andado envolta em silêncio, e ainda não consegui discernir se tem sido uma coexistência pacífica. O que sei é que me força a entrar em uma zona nada confortável.
O silêncio por hora cansa e desanda a gritar, adora se fazer ouvido em berros. Estou na expectativa.
Te devo mil visitas no seu Universo, mas acredite, me cobro todos os dias.
Bjs amiga! Te encontro lá, prometo.