terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Livremente.

Vitalina de Assis.

Por sorte a alma desconhece os limites territoriais do corpo e pode fluir livremente sempre que invente. Pode ir e vir em uma irresponsabilidade jeitosa, deixar pesos, agregar leveza, passear entre mundos, redirecionar pensamentos.




E, assentar novos rumos, assumir novas formas, criar novas metas, ser feliz.

Metamorfoseamos quando os ignoramos irreverentemente, apesar de nos proporcionarem uma falsa ideia de segurança, limites são assim: protejo-te, se não me ultrapassas.

A ciência de um saber que,
ignora potenciais e minimiza sonhos e desejos,
enclausura em uma falsa zona de conforto e,
sedados e conformados muitos vivem à margem do que realmente são,
ou gostariam de ser... fazer.

Louvado seja cada rompimento imperceptível, pois logo será incontido.
Louvado seja alma bandeirante que derruba matas,
rompe fronteiras,
finca bandeira.

Louvado seja “aspirar labirinto adentro, apertar labirinto afora”.


Bons tempos de inteiração Silvio Afonso.

10 comentários:

  1. .

    Tem vez que o sono atrapalha os
    meus passos, e também tem
    momentos que os meus pés criam
    asas e voam levando consigo meus
    pensamentos por entre sonhos e
    pesadelos...

    silvioafonso




    .

    ResponderExcluir
  2. Querida Vitalina,

    Publiquei um comentário no dia 31/12, mas acho que não entrou... Então vou lhe dizer novamente:

    Meu desejo é que 2011 seja um ano MARAVILHOSO para você. Um ano de muitas conquistas e realizações. Um ano de muito amor, também! Afinal o que seria de nós sem ele? Feliz 2011!!!

    Bjs.

    Erica

    ResponderExcluir
  3. Oi Vitalina! Este texto é lindo!

    Adorei " alma bandeirante que derruba matas,
    rompe fronteiras,
    finca bandeira."

    Tenho sido desafiada todos os dias a quebrar paradigmas e na maioria das vezes com a força de quem derruba florestas inteiras e depois de conquistado e limpo o novo território, apropriar-me de minhas conquistas, impor a minha marca.

    Bjs.

    ResponderExcluir
  4. Ei Vitalina,

    uma amiga me passou o link de seu blog e menina, seus textos são muito bons. Pretendo comentar todos eles com calma. Deste gostei imensamente, a alma é algo tão complexo, mas tão mágico e voei como na figura.

    Vou recomendar com certeza.

    2011 repleto de estórias e sucesso.

    Beijos.
    Loren.

    ResponderExcluir
  5. Texto bem poético. Parabéns pela leveza na hora de escrever!

    ResponderExcluir
  6. Oie. Aproveitei que tô de férias e também resolvi fazer um blog. O endereço é esse ai: http://ameninaqueeravelha.blogspot.com/
    Entra lá pra dar uma olhada!
    Um abraço!

    ResponderExcluir
  7. Comentário de Márcia Fernandes Vilarinho Lopes em 18 junho 2011 às 10:55
    (Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)

    Louvada seja a vida feita em reflexões poéticas tão producente como essa. Excelente! Beijos..

    ResponderExcluir
  8. Comentário de Amarilis ~Pazini Aires em 18 junho 2011 às 13:19
    (Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)

    Louvado sejam as tuas linhas....perfeita.
    bjsssssssssssssssssssss
    .

    ResponderExcluir
  9. Comentário de Luiz Mário da Costa em 21 junho 2011 às 10:04
    (Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)

    - Confesso que seu estilo de compor versos, me absorveu por completo, manifestação de sapiência com um pouco de ciência, enveredando pela teologia, a bradar com ousadia: "Louvado seja cada rompimento imperceptível/pois logo será incontido" como um grito quase explícito, como um acanhamento não manifestado, como o abstrato que nunca revela seus mistérios: "Louvado seja alma bandeirante que derruba matas/rompe fronteiras" agora sim a poetisa rasga a poetisa rasga seu manto de misteriosa e se propõe a desbravar, feito Arcádio Buendia, quando fundou Macondo, em cem anos de solidão.

    Parabéns pela inspiração.
    Mário Bróis..

    ResponderExcluir


Queridos!

Seu comentário muito me honra!

Sinta-se à vontade para avessar comigo.

Beijos e até.