quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lembranças.

Por Vitalina de Assis.



Nunca vou esquecer
 o beijo  não me deu
o olhar não perscrutou-me
mãos não me despiram
calor não me aqueceu

Nunca vou esquecer teu toque,
senti-o na alma,
em sonhos...

Nunca vou esquecer teu gosto,
não imagino...
... delicio-me

Nunca vou esquecer teu peso,
me deixaria esmagar por ele.

esquecer,
perder,
morrer,
Nunca.

Fostes quem mais completou-me
embora grite! Incompletudes

sem viver promessas
Culpa?
Clímax?
Auge?
Não usufruí
só a mim importa. 

sonhos
tempo,
fantasias,

investi

em mim.
em lingeries de sedução,
sedutoras,
a quem ousaria exibí-las?

Não ter-te,
do que já tive
e perdi,
é  dor maior.

Do que se tem
esgotam-se as possiblidades


Você?

Perdi o in
Perder o in
o que não se teve,
não é  perder.


É

nunca
viver o vivenciável....
nunca
tocar o intocável
nunca
provar o improvável...
nunca
gozar o inefável.


Nunca

sair

do

lugar

comum.

5 comentários:

  1. Estimada e Prodigiosa Poetiza Amiga:
    "...nunca
    viver o vivenciável....
    nunca
    tocar o intocável
    nunca
    provar o improvável...
    nunca
    gozar o inefável..."

    Um delicioso e fabuloso poema de encantar e deslubrar.
    Os seus versos fascinam de talento poético enorme e gigantesco.
    Bem-Haja, pela amizade. Adorei a sua visita ao meu blogue que me encantou.
    É perfeita e repleta de pureza imensa no doce veresejar mágico e genial que faz.
    Abraço amigo de respeito, estima e consideração sensíveis ao carinho da sua escrita notável.
    Sempre a admirar o que concebe de ternura profunda.

    pena

    Excelente!
    Bem-Haja, fantástica poetiza.
    Adorei.

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  2. Minha querida

    Quanta verdade em cada palavra deste belo poema.adorei e deixo um beijinho com carinho.

    Sonhadora

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  3. Hola amiga
    Muito obrigado pela visita e pelo comentário, ainda mais vindo de você, é elogio puro.
    Vou seguir seu blog, posso?
    Apareça mais vezes, porque será sempre bem vinda!
    bjsbjs

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  4. olá querida

    verdades poéticas
    junção perfeita!

    Maravilhoso!

    um abração!

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  5. Comentário de Eduardo de Azevedo Soares em 30 agosto 2011 às 22:47
    (Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)

    Ter sem ter. É o real do sonhado. Lindo!..

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