sexta-feira, 24 de junho de 2016

Sente





Sente

Por Vitalina de Assis. 

 


Pareceu-me uma arte.
Puramente obra de arte
Pareceu-me obra de artífice
Sem igual poder entre homens


Que humanas mãos e falhas poderiam
Em séculos de existência
Reproduzir tal feito?
Criar tamanha arte? 


Sorriu minh'alma
Achou graça da falibilidade
De artífice que vive aqui ou ali
Que hoje respira
E amanhã termina
Em um sopro
Um suspiro
Folha seca
Varrida ao vento


Evoquei
Se tuas obras ficam
Podem por capricho do destino
Extinguirem-se também


Mas este poder
que a tudo desenha
Que às ondas dá vida
Que aos céus
Pinta cores sem igual
A este Poder
Reverencio


Passa o mar
Passam as cores
Cala o vento
Cessam os amores
Não filma ninguém


O Poder?
Ah! 

Este Poder?
Não se explica
Sente.


4 comentários:

  1. Maravilhoso momento querida amiga ,muitos beijinhos no coração,felicidades.

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    1. Oi emanuel, muito obrigada por sua visita. É sempre um prazer tê-lo por aqui. Muita saúde e felicidade para você.

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  2. Sentir tudo o que a Natureza nos oferece. Sentir que a vida é uma dádiva extraordinária...
    Muito belo!
    Beijos.

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    1. Querida amiga Graça, muito obrigada por sua preciosa visita e comentário. Agradeçamos a Deus todos os dias, por tão preciosa graça de viver e poder se encantar com a natureza.

      Beijinhos.

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