terça-feira, 15 de abril de 2014

Desmemória.



Seu nome
não mais ecoa em meus sentidos
como sussurro inaudível
sinto apenas uma brisa
que insiste em acalentar um sonho
que se perdeu em um amanhecer tardio
porém certeiro ao anunciar um novo dia

Seu nome
agora miragens mortais sem a foice da morte
não mais ceifa meus sonhos
sequer pode mirá-los em sombria noite

Do seu nome
restou apenas uma lembrança que a minha alma lavou
o que a alma assim lava
o tempo trata de secar no esquecimento

Seu nome?
Sequer esqueci na memória.

3 comentários:

  1. Comentário de Valdomiro Da Costa em 20 fevereiro 2013 às 18:58
    (Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)

    Lindíssimo poema amiga Vitalina, é impossível esquecer quem amamos parabéns. Abraços e felicidades

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  2. Comentário de fabio leonardo lucas garcia em 20 fevereiro 2013 às 8:26
    (Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)

    Muito belo, esta ai um poema que eu gostaria de ter escrito lindão mesmo.

    Abraço

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  3. Comentário de Mª do Rosário Nascimento Araujo em 19 fevereiro 2013 às 23:52
    (Transcrito da minha página, na Casa da Poesia que foi desativada.)

    Nem tudo que vira passado vira esquecimento...Mas quando vira...Não tem como voltar a ser...Bjo, poeta...
    ..

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